Ricardo Soares Gioda - rgioda@hcpa.edu.br; Bruno Simas da Rocha - bsrocha@hcpa.edu.br; Leonardo Monteiro Botelho - sindor.botelho@gmail.com.
Hospital de Clínicas de Porto Alegre - RS
Introdução: A dor é um dos sintomas prevalentes em pacientes com câncer, sendo os analgésicos opioides o seu principal tratamento. Em alguns pacientes essa terapêutica pode ter sua eficácia diminuída, seja pelo desenvolvimento de tolerância, devido à ocorrência de dores de características distintas ou por hiperalgesia (quando a resposta analgésica se modifica de forma abrupta). A cetamina, um anestésico com propriedades analgésicas pode ser uma aliada nesse contexto. Objetivo: Verificar o uso de preparações farmacêuticas de cetamina oral a partir da apresentação injetável (única forma disponível comercialmente), assim como revisar doses e estabilidade de soluções. Método: Busca em bases de dados (MEDLINE,LILACS) utilizando palavras-chaves relacionadas ao uso oral de cetamina em analgesia. Resultados: Dos artigos encontrados (cerca de duas dezenas), há indicação de uso da cetamina oral no tratamento da dor oncológica, além de sedativo, ansiolítico e antidepressivo. As soluções foram preparadas a partir da apresentação injetável (50mg/mL), com concentrações entre 5 e 10 mg/mL, em xaropes simples e estabilidade relatada sob refrigeração de 7 a 14 dias ou por período maior em diferentes formulações. A administração do medicamento foi realizada três a quatro vezes ao dia com doses de 10 a 100 mg e dose máxima diária de 1 g (250mg/dose). Alguns estudos citam aumento gradativo nas doses, bem como início de terapia parenteral e posterior transição para via oral. Conclusão: A administração oral de medicamentos é a via preferencial para pacientes em condições de utilizá-la, facilitando inclusive o cuidado em domicílio. A solução de cetamina via oral, mesmo com indisponibilidade de preparações comercias, vem sendo utilizada em diversas instituições. Não há padronização no preparo das soluções, porém os estudos disponíveis permitem que a utilização da cetamina oral seja realizada dentro de um processo seguro e que possibilite aos pacientes uma alternativa de tratamento na dor oncológica de difícil manejo.
Poster in: Anais do VIII Congresso da SOBRAFO - 20 a 22 de maio de 2016 - Florianópolis - SC
Hospital de Clínicas de Porto Alegre - RS
Introdução: A dor é um dos sintomas prevalentes em pacientes com câncer, sendo os analgésicos opioides o seu principal tratamento. Em alguns pacientes essa terapêutica pode ter sua eficácia diminuída, seja pelo desenvolvimento de tolerância, devido à ocorrência de dores de características distintas ou por hiperalgesia (quando a resposta analgésica se modifica de forma abrupta). A cetamina, um anestésico com propriedades analgésicas pode ser uma aliada nesse contexto. Objetivo: Verificar o uso de preparações farmacêuticas de cetamina oral a partir da apresentação injetável (única forma disponível comercialmente), assim como revisar doses e estabilidade de soluções. Método: Busca em bases de dados (MEDLINE,LILACS) utilizando palavras-chaves relacionadas ao uso oral de cetamina em analgesia. Resultados: Dos artigos encontrados (cerca de duas dezenas), há indicação de uso da cetamina oral no tratamento da dor oncológica, além de sedativo, ansiolítico e antidepressivo. As soluções foram preparadas a partir da apresentação injetável (50mg/mL), com concentrações entre 5 e 10 mg/mL, em xaropes simples e estabilidade relatada sob refrigeração de 7 a 14 dias ou por período maior em diferentes formulações. A administração do medicamento foi realizada três a quatro vezes ao dia com doses de 10 a 100 mg e dose máxima diária de 1 g (250mg/dose). Alguns estudos citam aumento gradativo nas doses, bem como início de terapia parenteral e posterior transição para via oral. Conclusão: A administração oral de medicamentos é a via preferencial para pacientes em condições de utilizá-la, facilitando inclusive o cuidado em domicílio. A solução de cetamina via oral, mesmo com indisponibilidade de preparações comercias, vem sendo utilizada em diversas instituições. Não há padronização no preparo das soluções, porém os estudos disponíveis permitem que a utilização da cetamina oral seja realizada dentro de um processo seguro e que possibilite aos pacientes uma alternativa de tratamento na dor oncológica de difícil manejo.
Poster in: Anais do VIII Congresso da SOBRAFO - 20 a 22 de maio de 2016 - Florianópolis - SC
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