Islania Almeida Brandão1; Rafael Oliveira Silva2; Bruno Costa Andrade1; Marianna Souza Almeida1.
1 Clínica Amo. Salvador (BA), Brasil. 2 Assistência Multidisciplinar em Oncologia (AMO). Salvador (BA) Brasil. Endereço de correspondência: Islania Almeida Brandão. Rua Altino Serbeto de Barros, 119 – 12º andar, Salvador (BA), Brasil. CEP 41830-907. E-mail: laniaab@gmail.com.
Introdução: Frequentemente, no preparo do medicamento quimioterápico a partir de frascos com dose de apresentação comercializada, parte da droga acaba sendo inutilizada para atingir a dose prescrita pelo médico, resultando em resíduo de quimioterapia que, a depender da estabilidade da droga, resulta em descarte, não sendo possível seu aproveitamento para outro paciente.
Objetivo: Avaliar, quantitativamente e financeiramente, os resíduos não aproveitados de medicamentos quimioterápicos no processo de manipulação, com conseqüente proposta para implantação do agendamento de protocolos/medicamentos quimioterápicos, como ferramenta de gestão para redução da produção desses resíduos.
Método: Para se obter o real impacto do desperdício da droga, foram contabilizados, em miligramas,
os resíduos não aproveitados dos medicamentos quimioterápicos manipulados na Clínica AMO em um intervalo de um ano (janeiro a dezembro de 2017). Foram estipulados valores por miligrama de cada medicamento, baseados em seu preço de compra, resultando no percentual médio de cada quimioterapia desprezada (miligrama não aproveitada x valor financeiro de cada miligrama).
Resultados: A partir dos dados gerados, foram selecionados 16 medicamentos que representavam cerca de 71% do valor total dos resíduos não aproveitados. Os dados obtidos foram analisados de
acordo com a estabilidade de cada medicamento, número de pacientes em uso, alto potencial da geração de resíduos não aproveitados e impacto financeiro. Assim, de acordo com tais características, foi sugerido um modelo de agendamento como ferramenta de gestão para redução dos resíduos e aumento da otimização. O agendamento proposto foi aprovado pelo setor de agendamento da Clínica AMO.
Conclusão: O percentual médio de dose desprezada de quimioterapia é um indicador que permite identificar os medicamentos antineoplásicos com um alto potencial de desperdício e possibilitando a implantação do agendamento programado como forma de gerir e otimizar esses resíduos, levando ao
aumento do aproveitamento de ampolas fechadas e redução de produção de resíduos, com conseqüente redução de custos e de descarte.
Palavras-chave: Otimização; Farmácia Oncológica; Agendamento.
Poster in: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA. 2018.
1 Clínica Amo. Salvador (BA), Brasil. 2 Assistência Multidisciplinar em Oncologia (AMO). Salvador (BA) Brasil. Endereço de correspondência: Islania Almeida Brandão. Rua Altino Serbeto de Barros, 119 – 12º andar, Salvador (BA), Brasil. CEP 41830-907. E-mail: laniaab@gmail.com.
Introdução: Frequentemente, no preparo do medicamento quimioterápico a partir de frascos com dose de apresentação comercializada, parte da droga acaba sendo inutilizada para atingir a dose prescrita pelo médico, resultando em resíduo de quimioterapia que, a depender da estabilidade da droga, resulta em descarte, não sendo possível seu aproveitamento para outro paciente.
Objetivo: Avaliar, quantitativamente e financeiramente, os resíduos não aproveitados de medicamentos quimioterápicos no processo de manipulação, com conseqüente proposta para implantação do agendamento de protocolos/medicamentos quimioterápicos, como ferramenta de gestão para redução da produção desses resíduos.
Método: Para se obter o real impacto do desperdício da droga, foram contabilizados, em miligramas,
os resíduos não aproveitados dos medicamentos quimioterápicos manipulados na Clínica AMO em um intervalo de um ano (janeiro a dezembro de 2017). Foram estipulados valores por miligrama de cada medicamento, baseados em seu preço de compra, resultando no percentual médio de cada quimioterapia desprezada (miligrama não aproveitada x valor financeiro de cada miligrama).
Resultados: A partir dos dados gerados, foram selecionados 16 medicamentos que representavam cerca de 71% do valor total dos resíduos não aproveitados. Os dados obtidos foram analisados de
acordo com a estabilidade de cada medicamento, número de pacientes em uso, alto potencial da geração de resíduos não aproveitados e impacto financeiro. Assim, de acordo com tais características, foi sugerido um modelo de agendamento como ferramenta de gestão para redução dos resíduos e aumento da otimização. O agendamento proposto foi aprovado pelo setor de agendamento da Clínica AMO.
Conclusão: O percentual médio de dose desprezada de quimioterapia é um indicador que permite identificar os medicamentos antineoplásicos com um alto potencial de desperdício e possibilitando a implantação do agendamento programado como forma de gerir e otimizar esses resíduos, levando ao
aumento do aproveitamento de ampolas fechadas e redução de produção de resíduos, com conseqüente redução de custos e de descarte.
Palavras-chave: Otimização; Farmácia Oncológica; Agendamento.
Poster in: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA. 2018.