28 de dezembro de 2018

Organização, desenvolvimento e implantação de uma tabela de medicamentos injetáveis com concentração fixa para diluição e infusão EV intermitente em um hospital de ensino

Gilberto Barcelos Souza1, Bruna Figueiredo Martins1, Marcela Miranda Salles1, Rute Barbosa Santos1, Pedro Henrique Rodrigues de Alencar Azevedo1, Maihara da Silva Borges1, Luiz Filgueira de Melo Neto1, Nayara Fernandes Paes1

1Hospital Universitário Antonio Pedro - Niterói (RJ), Brasil

Objetivo: Desenvolvimento e implantação de uma tabela de medicamentos com concentração fixa para diluição e infusão EV intermitente para uso em um hospital de ensino, com o objetivo de reduzir erros de preparo, reconstituição, diluição, administração de medicamentos injetáveis e colaborar com a promoção da segurança do paciente em hospital de ensino, tendo em vista que medicamentos potencialmente perigosos são muito utilizados neste setor.

Métodos: Realizado em abril de 2018 em um hospital de ensino, localizado em Niterói (RJ), de grande porte, com capacidade para atender até 250 leitos. O material de consulta foi desenvolvido a partir de uma demanda ativa da equipe de enfermagem da Unidade Hospitalar. A seleção dos medicamentos baseou-se na padronização do hospital. Para fornecer e confrontar as informações da tabela utilizamos o Manual Farmacêutico-Albert Einstein; Guia Farmacêutico Hospital Sírio-Libanês; Micromedex, PDR.net.

Resultados: Na tabela com 54 medicamentos para uso em infusão EV intermitente foram disponibilizadas as seguintes informações: nome genérico do medicamento, apresentação, volume para reconstituição, estabilidade da solução reconstituída, diluente para infusão, concentração e volume para infusão, estabilidade da solução diluída, tempo de infusão e observações.

Conclusão: A tabela está disponível na Intranet do hospital, contribuindo para a prevenção de erros de preparo, dosagem, reconstituição, diluição e infusão de medicamentos.

Referência: Anais. E-poster in: XXIII Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva. São Paulo. SP. 2018.


21 de novembro de 2018

Anticorpos Monoclonais e Protocolos para o Tratamento do Extravasamento: Revisão de Literatura

Luiz Filgueira de Melo Neto, Maihara da Silva Borges, Camila Theodoro das Neves, Marcela Miranda Salles, Gilberto Barcelos Souza, Rachel Nunes Ornellas, Fábio Moore Nucci, Nayara Fernandes Paes, Bruna Figueiredo Martins, Rute Barbosa Santos.

Farmacêuticos. Setor de Farmácia Hospitalar. Unidade de Farmácia Clínica. Médico. Clínica de Hematologia. Hospital Universitário Antonio Pedro. Universidade Federal Fluminense. Niterói. Rio de Janeiro. Brasil.  E-mail: farmacia@huap.uff.br
 
Introdução: Define-se extravasamento como a saída do fármaco, de maneira não intencional, durante a sua administração EV alcançando os tecidos intersticiais, causando danos que podem variar de dolorosos edemas eritematosos a lesões necrosadas. As consequências dependem principalmente, entre outros fatores, do tipo de fármaco, da concentração, do volume extravasado e do intervalo de tempo entre o extravasamento e a detecção do problema. Quanto maior for o tempo para a detecção piores serão os danos causados ao paciente.

Objetivos: Comparar protocolos específicos descritos em diversas literaturas apontando os benefícios das padronizações dessas medidas.

Método: Realizou-se a busca de publicações nas bases de dados PUBMED, MEDLINE, em agosto de 2018, para os seguintes descritores: drug therapy, extravasation of diagnostic and therapeutic materials, oncologic nursing, extravasation, vesicant, chemotherapy. Em sites específicos: Cardiff and Vale University Health Board. Procedure for managing an extravasation. Disponível em: http://www.cardiffandvaleuhb.wales.nhs.uk. Neonatal guidelines. Extravasation in NICU. Disponível em: http://www.hnekidshealth.nsw.gov.au. Pharmacy. Safe handling manual standarts. Disponível em: http://www.bccancer.bc.ca. Injectable Medicines Guide. Disponível em: http://www.medusa.wales.nhs.uk.  Guidelines on treatment of extravasation with cytotoxic drugs. Disponível em: http://tvscn.nhs.uk.. East Midlands Cancer Network. Disponível em: http://www.eastmidlandscancernetwork.nhs.uk.. UCL Hospital injectable medicines administration guide. Pharmacy Department. University College London Hospitals.

Resultados: Foram encontrados 3 protocolos com informações distintas. Protocolo nº 1: Aplicar compressa quente por 20 min a cada 6 h nas primeiras 24 h. Extravasamento confirmado de volume >5 mL: aplicar hialuronidase 1.500 unidades em 1 mL de API, via SC, ao redor da área do extravasamento. Continuar com a compressa quente e compressão até dispersão do fármaco (Woscan). Protocolo nº 2: Aplicar compressa fria por 20 min a cada 6 h nas primeiras 24 h. Aplicar hidrocortisona 1% tópica, a cada 6 h, se o eritema persistir. Protocolo nº 3: Aplicar hidrocortisona 1% tópica, a cada 6 h, se o eritema persistir (Cardiff).

Conclusão: No Brasil ainda existem divergências em relação ao tratamento do extravasamento. A melhor solução para garantir a segurança do paciente é baseada em medidas preventivas, com treinamento continuado e padronização de procedimentos, garantindo uma melhor qualidade de vida aos pacientes durante o tratamento.

Pôster Eletrônico no VI CONGRESSO INTERNACIONAL ONCOLOGIA D’OR, realizado nos dias 9 e 10 de novembro de 2018, no WINDSOR OCEÂNICO HOTEL.

25 de setembro de 2018

Detecção de Problemas Relacionados a Medicamentos em Pacientes em Cuidados Paliativos em um Hospital do Sul do Brasil

Sílvia Angélica Marques1; Luciane Pereira Lindenmeyer1

1 Hospital Nossa Senhora da Conceição. Porto Alegre (RS), Brasil.
Endereço de correspondência: Sílvia Angélica Marques. Rua Theonila Carvalho da Motta, 100, Rubem Berta. Porto Alegre (RS), Brasil. CEP 91180-820. E-mail: sil_angelicamarques@hotmail.com.

Introdução: De acordo com a Organização Mundial de Saúde, Cuidado Paliativo é um processo de atenção que melhora a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias, enfocando o paciente de uma forma integral num momento de enfrentamento da finitude pela impossibilidade de cura. A American Society of Health-Systems Pharmacists (ASHP) aponta que os farmacêuticos têm um papel chave na provisão de Cuidados Paliativos e dentre as atividades desempenhadas encontram-se a otimização de regimes de medicação e segurança do paciente.

Objetivo: Identificar e caracterizar os principais Problemas relacionados a medicamentos (PRMs) que ocorrem na assistência aos pacientes em cuidados paliativos e quantificar a aceitabilidade das intervenções farmacêuticas realizadas a partir da detecção destes.

Método: Estudo transversal descritivo em que a detecção de PRMs foi realizada pela avaliação diária das prescrições dos pacientes internados em uma unidade de Cuidados Paliativos de um hospital do Sul do Brasil. O estudo foi realizado durante o período de um mês de 2018 e os dados coletados pela farmacêutica residente da equipe. Os PRMs foram classificados conforme a tabela disponível na Capacitação para Implantação dos Serviços de Clínica Farmacêutica e adaptados a realidade do serviço. As intervenções farmacêuticas realizadas foram classificadas de acordo com a aceitação. Foi submetido ao comitê de ética com número de aprovação: Nº 18-061.

Resultados: Foram analisadas e acompanhadas as prescrições de 33 pacientes internados no período. A média de idade foi de 63 anos (DP=13,63), sendo que 57,6% eram do gênero feminino. Identificou-se um total de 19 PRMs, correspondendo a média de 0,57 PRMs/paciente. O PRM mais freqüente foi a forma farmacêutica ou via de administração prescrita inadequada (31,5%), seguido de necessidade de medicamento adicional à prescrição (15,8%). As classes terapêuticas mais comumente relacionadas a ocorrência de PRM foi a de antimicrobianos (21% dos casos) e inibidores da bomba de prótons (15,8%). A detecção destes problemas gerou 18 intervenções farmacêuticas, com resolução em 77,8% dos casos.

Conclusão: Os dados identificados reforçam o benefício da atuação farmacêutica no processo de avaliação, detecção e resolução de PRMs, sendo que as atividades da farmácia clínica contribuíram para a segurança na utilização de medicamentos e otimização da farmacoterapia dos pacientes em cuidados paliativos.

Palavras-chave: Assistência Farmacêutica; Cuidados Paliativos; Problemas Relacionados a Medicamentos

Poster in: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA. 2018.

29 de agosto de 2018

Agendamento de Protocolos Quimioterápicos como Gestão para Redução de Resíduos de Drogas Antineoplásicas

Islania Almeida Brandão1; Rafael Oliveira Silva2; Bruno Costa Andrade1; Marianna Souza Almeida1.

1 Clínica Amo. Salvador (BA), Brasil. 2 Assistência Multidisciplinar em Oncologia (AMO). Salvador (BA) Brasil. Endereço de correspondência: Islania Almeida Brandão. Rua Altino Serbeto de Barros, 119 – 12º andar, Salvador (BA), Brasil. CEP 41830-907. E-mail: laniaab@gmail.com.

Introdução: Frequentemente, no preparo do medicamento quimioterápico a partir de frascos com dose de apresentação comercializada, parte da droga acaba sendo inutilizada para atingir a dose prescrita pelo médico, resultando em resíduo de quimioterapia que, a depender da estabilidade da droga, resulta em descarte, não sendo possível seu aproveitamento para outro paciente. 

Objetivo: Avaliar, quantitativamente e financeiramente, os resíduos não aproveitados de medicamentos quimioterápicos no processo de manipulação, com conseqüente proposta para implantação do agendamento de protocolos/medicamentos quimioterápicos, como ferramenta de gestão para redução da produção desses resíduos. 

Método: Para se obter o real impacto do desperdício da droga, foram contabilizados, em miligramas,
os resíduos não aproveitados dos medicamentos quimioterápicos manipulados na Clínica AMO em um intervalo de um ano (janeiro a dezembro de 2017). Foram estipulados valores por miligrama de cada medicamento, baseados em seu preço de compra, resultando no percentual médio de cada quimioterapia desprezada (miligrama não aproveitada x valor financeiro de cada miligrama). 

Resultados: A partir dos dados gerados, foram selecionados 16 medicamentos que representavam cerca de 71% do valor total dos resíduos não aproveitados. Os dados obtidos foram analisados de
acordo com a estabilidade de cada medicamento, número de pacientes em uso, alto potencial da geração de resíduos não aproveitados e impacto financeiro. Assim, de acordo com tais características, foi sugerido um modelo de agendamento como ferramenta de gestão para redução dos resíduos e aumento da otimização. O agendamento proposto foi aprovado pelo setor de agendamento da Clínica AMO. 

Conclusão: O percentual médio de dose desprezada de quimioterapia é um indicador que permite identificar os medicamentos antineoplásicos com um alto potencial de desperdício e possibilitando a implantação do agendamento programado como forma de gerir e otimizar esses resíduos, levando ao
aumento do aproveitamento de ampolas fechadas e redução de produção de resíduos, com conseqüente redução de custos e de descarte.


Palavras-chave: Otimização; Farmácia Oncológica; Agendamento.

Poster in: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA. 2018.

31 de julho de 2018

Aspectos Clínicos e Qualidade de Vida de Pacientes com Câncer Colorretal após Suplementação Oral com Fungo Agaricus sylvaticus: Ensaio clínico Randomizado e Controlado

Maria Rita Carvalho Garbi Novaes1; Renata Costa Fortes1; Alice Garbi Novaes2; Ricardo Eccard da Silva3

1 Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs). Brasília (DF), Brasil. 2 Universidade Católica de Brasilia (UCB). Brasilia (DF), Brasil. 3 Agência Nacional de Vigilancia Sanitária (Anvisa). Brasília (DF), Brasil. Endereço de correspondência: Maria Rita Carvalho Garbi Novaes. SMHN Quadra 03, conjunto A, Bloco 1, Edifício Fepecs. Brasília (DF), Brasil. CEP 70.710-907. E-mail: ritanovaes2@gmail.com.

Introdução: No Brasil o câncer colorretal é a quarta causa de morte por câncer. Os tratamentos convencionais do  câncer interferem com o estado nutricional e parâmetros relacionados com a qualidade de vida. Estudos tem sugerido que o fungo Agaricus sylvaticus tem efeitos que podem melhorar aspectos funcionais, clínicos e relacionados a qualidade de vida.

Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com câncer colorretal após suplementação oral com fungo Agaricus sylvaticus. Método: Ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado. A pesquisa foi desenvolvida no Ambulatório de proctologia do Hospital de Base do Distrito Federal (DF) e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de Saúde do DF. A amostra foi de 56 pacientes, com vinte anos ou mais, com câncer colorretal em estadio pós-cirúrgico. Critérios de exclusão: mulheres grávidas ou que amamentavam, deficiência física, pacientes com quaisquer outras doenças crônicas não transmissíveis ou câncer metastático. A dose utilizada (grupo experimental) como suplemento nutricional adjuvante foi equivalente a 30 mg/kg/dia, dividido em duas doses diárias, durante um período de seis meses. No controle do suplemento nutricional foi usado placebo (grupo controle).

Resultados: Apenas 7% dos pacientes no grupo controle relatou uma melhora no apetite, enquanto tal evento foi relatado por um número maior (32%) de pacientes do grupo experimental. No grupo experimental houve um aumento do número de pacientes com disposição, de 68 para 86%, redução da fadiga de 32 para 14% e insônia de 11 para 7% dos pacientes. Já no grupo controle, não houve melhora. Houve um aumento de pacientes com melhora do humor (estado feliz/satisfeito), de 61 para 86%. No grupo controle, houve uma diminuição do número de pacientes felizes/satisfeitos, de 64 para 43%. Em relação a queixas de dor, no grupo controle houve um aumento de 64 para 71%. No grupo de tratamento experimental, 43% de todos os pacientes reclamaram de algum tipo de dor, mas apenas 32% permaneceram com essas queixas até o final do tratamento. Em relação a diarreia e constipação alternadas, houve piora no grupo controle, de 7 para 11% dos pacientes. Já no grupo experimental, houve uma diminuição de 4% para 0.

Conclusão: A suplementação dietética com Agaricus sylvaticus, como adjuvante ao tratamento convencional, apresentou efeitos benéficos em aspectos clínicos e na qualidade de vida de pacientes com câncer colorretal em estadio pós-cirúrgico.

Poster in: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA. 2018.

8 de maio de 2018

Erlotinibe: uso off-label via sonda nasogástrica



Administração via sonda nasogátrica: erlotinibe comprimido dissolvido em 100 mL de água purificada em temperatura ambiente. Lavar a sonda antes e após a administração do medicamento.(6)

Uso off-label: erlotinibe 100 mg (10), veículo suspensor oral (100 mL). Em recipiente adequado, triturar os comprimidos. Adicionar 30 mL do veículo, e misturar. Adicionar o veículo. Estabilidade de 28 dias em temperatura ambiente. Fórmula do veículo suspensor oral: goma xantana (0,05 g), sorbitol 70% (25 mL), glicerina (10 mL), sacarina (0,1 g), metilparabeno (0,1 g), ácido cítrico monohidratado (1,5 g), citrato de sódio dihidratado (2 g), sorbato de potássio (0,1 g) e água purificada q.s.p 100 mL.(7)

Administração via sonda nasogátrica: em uma seringa dosadora oral dissolver o comprimido em 10 mL de água aquecida a 55ºC durante 5 min e administrar. Lavar a sonda antes e após a administração do medicamento.(9)

21 de março de 2018

Testosterona: manipulação magistral


Propionato de Testosterona (2 g), Vaselina Líquida (10 g), Polisorbato 80 (1 g), Gel de Metilcelulose 2% (87 g). Em um recipiente dispersar a testosterona na parafina líquida e misturar bem. Adicionar o polisorbato. Incorporar o gel de metilose na solução. Estocado em frasco de plástico âmbar na concentração de 2%. Uso no tratamento da andropausa. Referência bibliográfica: Gel de Testosterona Propionato. Disponível em: http://www.fagron.es Acesso em: 25 de julho de 2013.

Propionato de Testosterona (2 g), Óleo de Amendoim (20 mL), Água Purificada (8 mL), Creme Emulsionante O/A q.s.p...100 g. Em recipiente adequado dispersar a testosterona no óleo de amendoim. Incorporar a emulsão sobre a mistura anterior sob agitação mecânica. Adicionar a água e homogeneizar. Uso tópico no tratamento da andropausa. Referência bibliográfica: Crema de Testosterona al 2%. Disponível em: http://www.fagron.es Acesso em: 25 de julho de 2013.

Propionato de Testosterona (2 g), Vaselina Sólida Branca (88 g), Óleo Mineral (Vaselina Líquida) q.s.p...100 g. Misturar o propionato de testosterona com a vaselina líquida, homogeneizar no gral. Colocar a vaselina sólida sobre uma placa de mármore e ir incorporando a mistura anterior, e com diluição geométrica, até a obtenção de um aspecto homogêneo. Estabilidade de 180 dias em temperatura ambiente. Para uso tópico. Referência bibliográfica:  Clavijo MJL, Comes VB. Formulario básico de medicamentos magistrales, 2ª ed. España, 2007.

Testosterona Base (2 g), Álcool Etílico 96º (q.s), Carbopol 940 (0,8 g), Trietanolamina (q.s), Água Purificada com Conservantes q.s.p...100 mL. Embeber o carbopol com a água e deixar em repouso por 24 horas. Dissolver a testosterona no álcool. Adicionar a solução alcoólica de testosterona na solução de carbopol. Adicionar, sob agitação, de 3 a 4 mL de trietanolamina até a obtenção da consistência de gel.Estabilidade de 60 dias sob refrigeração. Para uso tópico. Referência bibliográfica:  Clavijo MJL, Comes VB. Formulario básico de medicamentos magistrales, 2ª ed. España, 2007.

Enantato de Testosterona (2 g), Vaselina Líquida (10 g), Vaselina Sólida Branca q.s.p...100 g. Pulverizar finamente a testosterona, adicionar vaselina líquida e misturar. Colocar a vaselina sólida sobre uma placa de mármore e ir incorporando a mistura anterior, pouco a pouco, até a obtenção de um aspecto homogêneo. Para uso tópico. Referência bibliográfica:  Clavijo MJL, Comes VB. Formulario básico de medicamentos magistrales, 2ª ed. España, 2007.

Propionato de  Testosterona (2 g), Vaselina Sólida Branca q.s.p...100 g. Pulverizar finamente a testosterona, adicionar óleo de oliva e misturar. Colocar a vaselina sólida sobre uma placa de mármore e ir incorporando a mistura anterior, pouco a pouco, até a obtenção de um aspecto homogêneo. Para uso tópico. Referência bibliográfica:  Clavijo MJL, Comes VB. Formulario básico de medicamentos magistrales, 2ª ed. España, 2007.

Propionato de  Testosterona (1 g), Álcool Isopropílico q.s.p...100 g. Dissolver a testosterona no álcool, até a obtenção de um aspecto homogêneo. Referência bibliográfica: Clavijo MJL, Comes VB. Formulario básico de medicamentos magistrales, 2ª ed. España, 2007.


21 de fevereiro de 2018

Formulación de latanoprost para el crecimiento de pestañas

El latanoprost es un análogo sintético de prostaglandina que se muestra eficaz en elcrecimiento de pestañas, cejas y cabello. Tiene acción regenerante sobre los folículos pilosos.
En este artículo se describe un excipiente idóneo a base de carboximetilcelulosa sódicapara formular gel fluido de latanoprost en el crecimiento de pestañas.

¿Cómo formular un gel fluido de carboximetilcelulosa sódica?

Empleando concentraciones del 1-1,5 % se forma un gel fluido de carboximetilcelulosasódica idóneo para ser aplicado en las pestañas. Este gel fluido tiene las siguientes propiedades:
  • Tiene un rápido secado tras la aplicación.
  • Facilita la liberación de los activos prescritos (en este caso, el latanoprost).
  • La propia estructura gel puede facilitar la penetración de activos.
  • Puede incorporar solubilizantes que faciliten la incorporación del latanoprost en el agua contenida.
  • No tiene acción irritante en el caso de que accidentalmente entrara producto en la conjuntiva ocular tras la aplicación.
  • Se envasa y aplica fácilmente en los envases especiales destinados para pestañas.

¿Se debe emplear algún solubilizante?

Sí, en este caso es fundamental la adición de un 3 % al menos de polisorbato 20 (Tween 20). Esta sustancia facilitará la solubilización del latanoprost en el agua que contiene el gel fluido de carboximetilcelulosa sódica.

¿Es necesario algún conservante?


Se puede añadir un 0,1 % de Nipagín M (p-hidroxibenzoato de metilo) para evitar el crecimiento microbiano al menos durante 3 meses, caducidad estimada de un gel fluido de latanoprost. El Nipagín M deberá disolverse prevhttps://cosmeticadoctoralia.comiamente a la gelificación en el agua purificada calentada a 80-90º C.

¿Cuál es el pH final de este excipiente?

Es un pH que se encuentra entre valores 6-7 (pH directo sin añadir ninguna sustancia tamponante). No siendo irritante para la zona de las pestañas ni para la conjuntiva ocular.

Desarrollo final del excipiente propuesto para latanoprost

  • Carboximetilcelulosa sódica, 1,5 %
  • Tween 20, 3 %
  • Nipagín M, 0,1 %
  • Agua purificada csp, 100 g

Forma de elaboración del excipiente 

  1. Calentar en un baño de agua el agua purificada a 80-90º C y disolver el Nipagín M. Tras su disolución, dejar enfriar hasta temperatura ambiente.
  2. Añadir el Tween 20 agitando hasta la completa disolución.
  3. Añadir la carboximetilcelulosa sódica y agitar mediante un emulsionador regulado a alta velocidad hasta la formación de un gel fluido. También se puede agitar empleando un agitador magnético.

Características físicas y organolépticas

Se obtiene un gel fluido incoloro, límpido y transparente.

Fórmula con latanoprost crecimiento de pestañas

  • Latanoprost, 0,005 %
  • Gel fluido de carboximetilcelulosa csp, 10 ml
Obtenido el gel según la formulación anterior, se añade el latanoprost en forma de solución concentrada.

Tipos de envases para gel fluido de latanoprost para pestañas

Se emplean dos tipos actualmente: el fino pincel perfilador denominado eye-liner, o el clásicorímel. Ambos deben ser opacos, ya que el latanoprost es fotosensible.

Conservación y caducidad

El gel fluido de latanoprost descrito debe conservarse en nevera (2-8º C) y tiene una caducidad de tres meses. Debe dispensarse bajo prescripción médica.
Referência: https://cosmeticadoctoralia.com.